segunda-feira, 20 de setembro de 2010

O poste

Finquei o poste, ali, e ele foi atacado pelas corujas. Dia após dia, elas depositaram suas titicas sobre ele, que, resistente às minhas vontades, não acendeu! Não esquentou o globo! Não afugentou os pássaros! Meu poste, é um poleiro inútil, que não se acende e não se deixa acender! Nada mal: tenho a escuridão de que gosto! Posso justificar, por culpa do poste, a ausência da luz que não importuna as minhas corujas!

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