sábado, 25 de setembro de 2010

Dark label

Hoje eu cessei as doses gigantescas de suco de laranja e me permiti provar um destilado. Coisa rara, porque  entendo as consequências do gesto com antecipação.

-- Foda-se!

Ando precisando, mesmo, tergiversar, não sobre as diletâncias das palavras com que me deito e sonho, mas sobre as práticas de uma vida insossa, que precisa, urgentemente, transitar!

Eis-me aqui, sentado, sozinho, desde sei-lá-quanto-tempo, absorvendo as culpas que me são imputadas pelo mundo -- o mundo meu, claro! Culpa porra nenhuma!

Eu sou um cara com quem gentes pensantes se dão muito bem! Vá lá, tem uns e outros que merecem um belo soco no nariz, mas nunca levo as rixas para "finalmentes" diferentes de que apenas as palavras podem cuidar.

Minha companhia, neste sábado, é um delicado rodopiar, suficiente para permitir-me dizer "caralho" como interjeição, sem ficar vermelho de vergonha, diante de mais um caso inusitado de catarse autoinflingida.

Yo soy el que soy y no quiero, pero tengo un placer para mí: If I want, I do, I do not ask if I do, I assume wanting.

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