(*) Recorro à Creative Commons e à compreensão alheia para reproduzir essa pérola, de Felipe Celline.
Ela tem cabelos castanhos tão negros, tem olhos castanhos tão pretos!
Dá risada, diz que não vejo as cores direito! Como posso ver suas cores se sempre estou distraído demais buscando não-sei-o-quê no céu da sua boca? Como posso saber o que é castanho e o que é preto se estou ocupado demais caminhando nas deliciosas trilhas da sua alma?
Eu – sim, admito – eu já pesquei no céu da sua boca. Eu – sim, eu mesmo – já quis me perder nas tuas paragens, sentar na beira das suas estradas e observar as paisagens da sua vida, do seu jeito de ser.
Mas prometo que presto mais atenção nas cores!
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