quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Decifre-me! (*)

(*) Escritro em 10/9/2008

Quando você embrulhou meus sonhos,
não os tirou de mim,
clonou-os,
mas esqueceu-se de perguntar
pela emoção que os provocou.
Há neles tantos pensamentos e eu sequer sei
quantos veem você.
São seus, se os quiser --
e ainda que não os queira:
são seus!
Se os decifrar,
pense comigo,
veja como sou, como não houve,
nunca,
quem, como eu, vejo você!

2 comentários:

  1. Decifre-me ou sonhe os meus sonhos...

    Isso me lembrou muito o mestre Cartola.

    Muito bom, Misantropo!

    Abraço!

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  2. Caro Felipe, você, como sempre, bem sintonizado! Obrigado!

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