Talvez eu seja "direto" demais porque me incomoda a existência de quem não o seja. Pouco já tive que me queixar de ser ríspido com quem divirjo. Normalmente, disparo minha munição contra os que entendo, com antecedência, que preciso fazê-lo. Quase nunca uso de sinceridade mórbida para fazer um "bem" como o entendi, então as experiências recentes, que resultaram em um prejuízo pessoal inegável, fizeram-me parar as máquinas, desacelerar e refletir sobre essas estratégias.
Talvez eu esteja mesmo certo e são os interlocutores interessados que precisam de adaptação. Talvez eu esteja tão errado, tão inocente e utopicamente equivocado que, apesar de me sentir bem no isolamento provocado pelas rispidezas, mantenho-me cego para possibilidades muito mais ricas.
Não sei! A verdade é que as dúvidas que me alcançaram, nas últimas reflexões, trouxeram para a pauta coisas que há muito tempo eu havia consolidado. Bem vejo que não, tudo é motivo para que me sente mais uma vez e me obrigue a pensar, tantas outras vezes quantas forem necessárias.
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