As máscaras que usamos nos tornam mais ou menos hipócritas. Só descobrimos o quanto quando somos desmascarados.
Não gosto de "desmascarar" ninguém, apenas a mim mesmo. Contudo, quando deposito tanta confiança em uma pessoa que sou capaz de travar longos diálogos com ela, se lhe arranco a máscara, sem perceber, para nela vislumbrar os males que se revelam em mim mesmo, alimento minha misantropia.
Cabe uma explicação: eu participo (participava!) ativamente dos fóruns de discussão do meu curso de filosofia. Há uma pessoa, lá, que, numa das minhas manifestações, começou a travar um diálogo, nos moldes que proponho aqui. A discussão estava muito boa, aprofundando-se quando, por causa de UMA palavra mal entendida, esse colega (substantivo comum de dois gêneros: ignorar o pronome!) perdeu a compostura: desatou a falar bobagens, demonstrando ser e pensar totalmente o contrário do que ensaiou.
ResponderExcluirFoi o bastante.