quarta-feira, 24 de novembro de 2010

O que eu quero da vida (*)

(*) revisitação. Original de 9/9/2008

Um canto impede o meu passo, então recuo. Atrás de mim, a marcha me atropela, levando-me para um pouco mais longe. Não muito, mas o suficiente, enquanto perco de vista o objetivo. De vista, não, de audição. Ali, sôfrego pela beleza de vozes e tocares, e a turba luta para manter-se no rumo. Eu perdi o meu. Ou achei?

2 comentários:

  1. "Todos os caminhos são iguais. Mas só um tem coração."
    A pergunta é: Este rumo tem um coração?
    Se tiver, vai fundo, misantropo!

    Abraços!

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  2. Obrigado, Felipe! Eu ando escutando uns palpitares por aí!

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