sábado, 4 de dezembro de 2010

Denise Stoklos, em Mary Stuart

O desavisado juraria que se trata de humor e Denise ajuda muito a compor essa impressão. Duvido, porém, que o mais retardado dos espectadores chegue ao fim da audiência para comparar a encenação com o gênero. Não há similaridades, simplesmente! As personagens, caricatas, todas interpretadas por Stoklos, brotam de uma ânsia provocativa, de denúncias! Mary Stuart é a representação do anseio de liberdade, que, embora sustentada pela decadência do poder de então, invoca a dignidade que tem por direito. Por sentimento aristocrático, é verdade, mas, ainda assim, revestido das virtudes de não abdicar da própria honra.

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Lá no meio da peça, Denise viu um led piscar:

-- Foto, não! Não te conheço... Mas sei de alguém que não respeita os avisos!

Gelei! Estive com as mãos ardendo para clicar a exibição FANTÁSTICA! Graças a Deus, a vergonha do afoito me salvou!

Detalhe: desde a entrada do espaço até o porão, onde estivemos, havia nenhum aviso proibindo fotos, apenas dispositivos sonoros.
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Do meu celular.

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