sábado, 30 de outubro de 2010

A Vida é bela...


Uma bela utopia, coisa de filmes. Não canso de assistir e de desejar
uma vida de Pollyanna.

(Referências:
A Vida é Bela
Pollyanna)

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Facepalm!


Muitas reflexões possíveis:

- sobre o "arcabouço" pedagógico do aluno;

- sobre o como ele "progrediu" da primeira série, sendo um semi-analfabeto;

- sobre o valor das opiniões expressadas, avaliadas psicologicamente, sociologicamente, eticamente etc;

- sobre se é para ter pena ou descer a lenha nesse moleque!

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Reincidentes

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Do meu celular.

Menina Multicolorida (*)

(*) Recorro à Creative Commons e à compreensão alheia para reproduzir essa pérola, de Felipe Celline.


Ela tem cabelos castanhos tão negros, tem olhos castanhos tão pretos!
Dá risada, diz que não vejo as cores direito! Como posso ver suas cores se sempre estou distraído demais buscando não-sei-o-quê no céu da sua boca? Como posso saber o que é castanho e o que é preto se estou ocupado demais caminhando nas deliciosas trilhas da sua alma?
Eu – sim, admito – eu já pesquei no céu da sua boca. Eu – sim, eu mesmo – já quis me perder nas tuas paragens, sentar na beira das suas estradas e observar as paisagens da sua vida, do seu jeito de ser.
Mas prometo que presto mais atenção nas cores!

terça-feira, 26 de outubro de 2010

...

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Do meu celular.

Fim de tarde, fim de mundo

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Do meu celular.

Tic! Tac!

Ofereceram-me para esperar numa sala chique, com mordomias à mão. Não! Aqui fora, espartanamente, tenho a impressão de que estou por minha conta!

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Do meu celular.

...

Murro em ponta de faca, expressava o meu pai para justificar certas desistências. Nem sempre concordei com todas elas, como não me permito amansar sobre quase tudo que me diz respeito. Mas estou cansado. Minhas brigas são desgastantes. Meus interlocutores são "impossíveis" -- ou preciso, urgentemente, ser mais objetivo, descartar as metáforas e os propósitos exóticos. Falar para os indiferentes leva diferença nenhuma para eles, mas parte minha mente em dois pedaços. Dói.

Talvez é por isso que estou menos frequente, aqui.

Testemunha auricular (*)

(*) Escrito em 10/9/2008

Passos, susurros intermináveis,
expressos com desvelo paterno,
no quarto ao lado insistem em haver.
Palavras balbuciadas
em sons entrecortados pelo meu coração pulsante,
acelerado,
que ouço em prantos,
em desalento pelo que já fomos.
Eis que num rompante as trombetas que jaziam reprimidas
explodem com tons gritantes
e os baques das coisas que por lá havia
abalam as paredes do meu mundo
e me estremecem muito mais.
E o céu que parecia cair se cala,
em silêncio assaz profundo,
e dura mais que um instante,
e perpetua pelos cantos,
assustando-me 'inda mais
que os gritos
e os estampidos
e o quebrar dos ossos.
E porquanto nada sei
e nada vejo
e nada entendo,
apóio-me nas grades do meu berço
e toco os móbiles que papai e mamãe ali prenderam,
um dia,
quando eles ainda sorriam.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Decifre-me! (*)

(*) Escritro em 10/9/2008

Quando você embrulhou meus sonhos,
não os tirou de mim,
clonou-os,
mas esqueceu-se de perguntar
pela emoção que os provocou.
Há neles tantos pensamentos e eu sequer sei
quantos veem você.
São seus, se os quiser --
e ainda que não os queira:
são seus!
Se os decifrar,
pense comigo,
veja como sou, como não houve,
nunca,
quem, como eu, vejo você!

Sobre filosofar e divagar

Ninguém aceita ser questionado, mesmo que a intenção do interlocutor seja, apenas, ajudá-lo a refletir. As pessoas são predispostas a ver má fé nas discordâncias, a enxergar arrogância nos contraditórios, a repudiar qualquer pensamento ou atitude que as tirem da imobilidade.

Mesmo nos fóruns em que se propõe a reflexão, o que vejo é um festival de conformidades e oposições retóricas, desvinculadas da pragmática. Não é que o pensamento, em si, tenha o poder de "mover" o ser humano, mas ele pode empurrá-lo para a dialética. De que adianta tecer considerações sobre qualquer coisa se a tarefa de refleti-la "morre" em poucos parágrafos, muitas vezes escritos para causar impacto e só? Onde está a disposição dos filósofos de alimentar o diálogo, enriquecê-lo com novas hipóteses, trazer para a pauta elementos concretos da vida, dissecá-los?

Eu estou muito frustrado com meu ambiente acadêmico! Nunca esperei ver passividade entre nós, que desejamos filosofar, assim como o engajamento psicológico e argumentativo não é exatamente o que se espera dos ambientes universitários que já frequentei.

Sei que estou querendo muito, mas, confesso, era o que eu esperava: muito mais!

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Mais um...

Se eu deixar de escrever, hoje, terá sido o primeiro dia de ausência, desde quando vim para cá.

Como homenagem aos amigos que não me suportam, não lhes darei a emoçāo da minha derrota.

Boa noite!

domingo, 17 de outubro de 2010

Valeu! À nossa!

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Do meu celular.

Primeira da série:

"O retorno do esquisito".
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Do meu celular.

Tenho que admitir...

... isso é muito bom!

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Do meu celular.

Praça da Sé

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Do meu celular.

Catedral da Sé

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Do meu celular.

Último dia em São Paulo

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Do meu celular.

Mercúrio em repouso

Praça da República

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Do meu celular.

Comprei um iPad, ...

... mas acho que não foi por isso que não dormi essa noite. Ou foi?

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Em minha biblioteca...

... devidamente autografados:

- Cemitério em Cena
- Doze Peças de Mário Bortolotto Vol. IV
- Bagana na Chuva
- Nossa Vida Náo Vale um Chevrolet
- Atire no Dramaturgo
- Um Bom Lugar pra Morrer

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Assim sendo
(anotações para orientar Noé) 
Mário Bortolotto 

Tem gente que ama muito
Mas depois quer se livrar do amor
Pra conseguir um novo amor
Ou pra conseguir a vida que tinha antes do amor
Porque o amor muda tudo
O jeito que você segura o talher
Ou o jeito que você anda na rua
O amor incomoda
O amor é foda.

(Bortolotto, Mário, Um Bom Lugar pra Morrer, Atrito Art Editorial,  2010)

ATUALIZAÇÃO (16/10/2010, 2h13): vi-me tão nas entrelinhas da apresentação que Fernanda D'Umbra fez nas "orelhas"de "Doze Peças de Mário Bortolotto, Vol. IV"...)

Monarco da Portela

Não dá pra ver bem, mas ê samba bão!!!

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Do meu celular.

As dedicatórias eu peguei...

A foto... Foi o que deu!



Mário Bortolotto autografando os livros que comprei depois da peça.

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Do meu celular.

Para ninar dinossauros

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Do meu celular.

Constatações práticas

Se o metrô de Brasília for, um dia, útil como o de São Paulo, nossos problemas de trânsito desaparecerão. Serei usuário fiel.

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Adiantar-me uma hora para um compromisso ainda é preferível. Preciso trabalhar-me, somente, para reduzir a folga, primeiro em um meio, depois em três quartos.

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Odeio sentir frio. Odeio sentir calor. Odeio carregar o casaco nas mãos. Odeio não tê-lo quando é preciso.

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Às vezes, passear sozinho é um saco, mas tem sido melhor a cada vez que tento.
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Do meu celular.

No Centro Cultural

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Do meu celular.

Bobagens na madrugada

Tem mais de uma hora que eu viro de um lado para outro, na cama. O sono não se recompõe! O que eu preciso fazer para apenas dormir tranquilo?

Durante o dia, hoje, pretendo terminar a participação em mais um fórum de discussões do meu curso. Há muito o que escrever. Espero que o travesseiro não me prenda justamente quando preciso estar alerta. Já vai ser difícil fazer "de conta" que o ambiente, lá fora do hotel, não me convida muito mais que as obrigações!

Os planos para esses dias, entretanto, continuam "mais ou menos" inalterados em minha cabeça: à noite, vou ao Centro Cultural assistir uma peça de Mário Bortolotto. Sábado é que não sei! Tinha a intenção de repetir a dose, mas não para ver o mesmo texto, que é o que vai acontecer: um "repeteco". Acho que vou procurar outra peça por aqui, mesmo. Ficar sem opções é impossível em Sampa!

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Fim da minha quinta...

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Do meu celular.

Quem pode mais

Não me engane,
Não me embrome
Que eu não gosto!
Não sou santo,
Não sou bom,
Mas sou honesto.
Digo sim ou
Digo não,
Pouco importa,
Não me importa,
Seja honesta,
Mais que eu,
mais que nós,
Mais que todos,
Tanto quanto um entre os que dizem ser o melhor de todos:
Aquele ali, o dono das verdades!
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Do meu celular.

Dri Vallejo

MPB no Bar Brahma!

Glub, glub, glub!
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Do meu celular.

Eu mereço!

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Do meu celular.

O descanso da mochila

Enfim!
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Do meu celular.

Vuuuuuu 4

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Do meu celular.

Vuuuuu 3

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Do meu celular.

Vuuuuuuu 2

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Do meu celular.

Vuuuuuuuu...

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Do meu celular.

O painel e o volante ficam na porta!

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Do meu celular.

Muito legal!

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Do meu celular.

Que belezinha!

BMW Isetta, 1958, exposta no TCU.
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Do meu celular.

Caminho

Procuradoria Geral da República.



Hoje, estou um "pouco" atrasado.

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Do meu celular.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

...

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Do meu celular.

Meia hora de espera pela frente...

... nessa praça de shopping "abandonada"!

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Do meu celular.

As minhas divindades (*)

(*)  Escrito em 19/9/2008

Partes de mim se separam em
verve e em indolência,
a provocar-me,
como num dueto dissonante.
Somos eu e minha contraparte, desconhecidos
da paz de mim mesmo,
fosse eu um só ente,
e houvesse em nós um consenso.
Sou cria do embate entre
o ego e o alter ego,
o certo, o incerto
(essas vozes dogmáticas,
dialéticas).
Permeio com igual desenvoltura
as paragens do meu céu
e do meu inferno,
e ambos me querem bem,
embora não lhes prometa fidelidade.

Um dia, em resposta a uma casualidade trôpega,
fomos chamados à presença
de um deus escolhido a esmo
pela inconsciência delirante.
"Dê-me um de vocês a razão
para julgá-los
e julgarei um
e salvarei o outro".
Partes de mim se ajoelharam,
partes de mim mostraram-lhe um dedo.
E o deus de alhures,
alimentado pela inconsistência
da minha sobriedade,
deixou soltar um grito mórbido,
e morreu ele mesmo,
arrebatado,
pela minha dupla divindade.

Discordar por discordar? Não!

Alguém já encarou um professor? Aquele de quem se depende, na maioria das vezes de modo subjetivo, para ser avaliado e passar -- ou não! -- de semestre? Não estou curioso por picuinhas, quero saber de discordâncias ideológicas, mesmo!

Para "variar", eu não fico longe das encrencas, então me permiti entrar num bate-bocas com uma professora, ontem. Manifestei-me contra as hipocrisias que, penso, impregnam setores da sociedade e mesmo nosso curso, na defesa de valores desejáveis, porém utópicos. É claro que é só uma opinião, minha, e certamente estou equivocado por causa da natureza da disciplina e do meu próprio modo de ser. Não sou "imparcial", pois, já que as práticas a que me submeto por obrigação vão no sentido oposto das que melhor combinam comigo.

Infelicidade das infelicidades (vão contando!), a professora reagiu de modo passional. Surpreendi-me, claro, afinal, num curso de filosofia o mais elementar que se espera dos alunos é ter uma postura crítica diante das coisas que lhes são apresentadas. Crítica, entenderam? Não sistematicamente crítica! Aqui reside o problema.

Existe um porquê para eu deixar de lado a regra, a de não ser "do contra". Não é do meu feitio discordar por discordar. Nesse caso específico, há, sim, motivos para que adote uma postura rigidamente oposta à situação: ninguém duvida de nada! Ninguém vê nada errado, em lugar algum! Todos comunicam assim:

-- Concordo!
-- É isso aí!
-- Perfeito!
-- Genial!

Nem poderia ser diferente: a professora incentiva esse comportamento! Não é que ela seja ruim, é, apenas, apaixonada pelo que faz!

As paixões, ah! Tiram de nós a razão reiteradamente!

Cifrado!


Quinta:
Oba!
Vuuuuuuuu!
Esquina famosa! Glub, glub, glub.
Zzz!
Sexta e sábado:
Mnham!
L3 República; Sé; L1 Vergueiro
Wow!
Talvez, glub, glub, glub.
L1 Vergueiro; Sé; L3 República
Zzz!
Domingo:
Vuuuuuuuu!
(...)
-- Buá!

Mil e um, mil e dois...

Irônico é quando o sono vem:
basta o despertador despertar...

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Defender a vida?

Já é amanhã e preciso acordar cedo, às 5h15. O despertador está programado. Mesmo assim, estou aqui, vendo o resgate dos mineiros chilenos.

Como a vida é estranha! Num pequeno equívoco, podem morrer muitas dezenas de gentes. Por causa de 33 que prosperam, as possibilidades transformaram-se em espetáculo.

Em 2001, o submarino Kursk naufragou com 106 sobreviventes a bordo. A marinha russa descartou a ajuda internacional. Acusada de indiferença, deixou morrer os compatriotas. Nessas horas, não penso em ética, nem em misericórdia: penso em fogo, se ele existisse mesmo, nas profundezas de um anunciado inferno, onde os culpados haveriam de pagar pelas decisões contra a vida.

Eu, contudo, sou um pacifista. Alegro-me pelas vidas poupadas. Lamento mesmo por aquelas que são artífices dos males do mundo.

Espero que esta experiência histórica verta lágrimas de arrependimento e que elas projetem o futuro. Do contrário, não terá valido, muito, a pena.

Desabafo globalizado

(Veríssimo, via InternETC):

As Cobras

Como reconstruir boas lembranças: receita (*)

Comentário oferecido ao post "Como destruir boas lembranças", no blog Válvula, do jovem pensador e poeta Felipe Celline.

- Separe os ingredientes. Pensando bem, eles já estão todos na sua memória. Esqueça!

- Pegue a lembrança com que deseja trabalhar e a descasque, cuidadosamente, para revelar os "porquê" e os "e se". Separe uns dos outros.

- Salpique os "porquê com uma dose generosa de razão e misture. Ponha à parte.

- Os "e se", deixe-os ao sol para secar, de modo que todo resquício de mágoa seja extraído. Quando estiverem completamente íntegros, junte-os aos "porquê" e os misture, até que formem uma amálgama.

- Pronta a massa, jogue-a fora: essa é uma receita impossível! Não tente fazer isso em casa!

Frase para ser desconstruída

"Boas intenções" são argumentos perfeitos em que se podem fundar as hipocrisias. Não é necessário nada além do "gogó, de interpretações enviesadas ou maliciosas e da postura histérica diante do objeto do confronto.

Sugira a prática das boas intenções e você verá tudo, menos a prática!

Tem quem conte carneirinhos...

... eu fico vendo acenderem-se e apagarem-se os dois pontinhos entre as horas e os minutos.



Mesmo assim, não durmo!

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Do meu celular.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Divagações sobre a sinceridade

Talvez eu seja "direto" demais porque me incomoda a existência de quem não o seja. Pouco já tive que me queixar de ser ríspido com quem divirjo. Normalmente, disparo minha munição contra os que entendo, com antecedência, que preciso fazê-lo. Quase nunca uso de sinceridade mórbida para fazer um "bem" como o entendi, então as experiências recentes, que resultaram em um prejuízo pessoal inegável, fizeram-me parar as máquinas, desacelerar e refletir sobre essas estratégias.

Talvez eu esteja mesmo certo e são os interlocutores interessados que precisam de adaptação. Talvez eu esteja tão errado, tão inocente e utopicamente equivocado que, apesar de me sentir bem no isolamento provocado pelas rispidezas, mantenho-me cego para possibilidades muito mais ricas.

Não sei! A verdade é que as dúvidas que me alcançaram, nas últimas reflexões, trouxeram para a pauta coisas que há muito tempo eu havia consolidado. Bem vejo que não, tudo é motivo para que me sente mais uma vez e me obrigue a pensar, tantas outras vezes quantas forem necessárias.

Conclusão tardia

Preciso admitir que as sinceridades a todo custo cobram um preço alto, às vezes sem nenhum motivo. É importante aprender a balancear as consequências entre o que deve ser dito com o que não precisa ser dito.

Se não é minha intenção objetiva que as pessoas se firam em meus espinhos, às vezes a omissão é boa, na medida em que ela não faz de mim um cretino, nem submete os mais próximos às minhas próprias especulações.

Afinal, já tenho provas suficientes que a franqueza demasiada só é razoável quando se quer, sim, afastar as pessoas, não aproximá-las.

domingo, 10 de outubro de 2010

Chove, troveja!

É muito bom o cheiro da terra molhada, a desobrigação de sair.

E o Brasil vencendo a final contra Cuba, no vôlei!
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Do meu celular.

sábado, 9 de outubro de 2010

Imprevisível!

Eu estava nas bandas de Caldas

e ali estava bom!

Então cansei e me coloquei

na estrada,

sem fazer paradas:

aqui estou novamente

de repente,

pensando em versos fracos

e rimas imbecis.

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Do meu celular.

Náutico

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Do meu celular.

Venho aqui para olhar e refletir

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Do meu celular.

Uma proposta de diálogo

Somos maiores que nossas vontades, melhores que nossa percepção de nós mesmos, mais lúcidos que a autocrítica nos deixa perceber. Essa visão otimista sobre a personalidade, embora não me acompanhe a todo momento, é uma missão em si mesma: ser melhor todos os dias.

Eu me disponho a me criticar repetidamente. É verdade que o exercício não traz a felicidade que desejo, pois a perfeição é um alvo impossível. Menos que isso, perceber que não tenho remédio é, talvez, o resultado mais constante e mais desanimador que se alcança. Por que me forço, então, a essa tarefa, eu me pergunto, e outros também o fazem. Por que esperar que os outros sejam assim, a não ser para que compartilhem de uma amargura permanente, como bem reparou um comentarista anônimo do blog?

O autoconhecimento é fundamental para a compreensão das outras pessoas. Na medida em que demarcamos nossos defeitos, em que os depuramos, através da análise das suas origens, da sua permanência e da sua purgação -- definitiva ou pelo enquanto --, é possível garantir, em pequenas doses, que somos, sim, pessoas confiáveis. Que podemos nos doar com relativa certeza de não estarmos enganando os outros, porque não estamos enganando a nós mesmos.

A percepção apurada de quem se permitiu chegar até aqui há de concluir: sou destinado a jamais encontrar uma alma complementar, se é assim que desejo ver a prática alheia. Não é verdade! Todos somos hipócritas, quantas vezes já reconheci! Mesmo eu, mesmo você que me lê, mesmo todas as melhores pessoas que nos servem como referência, todos nós temos as nossas culpas, então é natural enxergá-las, em nós mesmos! E nos outros, igualmente! Como, então, definir "almas complementares", se elas são uma miragem dos nossos desejos?

Um misantropo foge do mundo que não tem percepção de si ou que tenta enganá-lo. Os ignorantes o são, com tanta intensidade, que se imaginam pessoas boas ou que suas mazelas são insignificantes. Os que se escondem atrás de máscaras, deliberadamente, para forçá-lo a acreditar naquilo que vê, praticam um dolo tão repugnante como o mentiroso compulsivo, que faz do que não é real a sua própria vida. Nossa missão seria, tão somente, praticar o autoconhecimento, reprimir a hipocrisia em nós mesmos e, na tentativa de viver a "normalidade", dedicar-nos a encontrar quem se reserva os mesmos ideais, os mesmos ritos. O diálogo entre esses iguais, sobre as coisas boas que há na vida -- e também sobre as ruins, quando é o caso --, tem o poder de fazer de gentes assim pessoas mais felizes, mais "pertencidas" que os que apenas "passam" a vida.

Primeiro passo: iniciar o diálogo!

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

A igreja

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Do meu celular.

Bobódromo

Praça da Igreja Nossa Senhora das Dores: mais bares que religiosidade.

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Do meu celular.

Que doido!

Mas, "pessoalmente", é uma graça!

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Do meu celular.

Já era!

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Do meu celular.

Como sempre!

Não tem uma vez que eu chego em Caldas e não preciso reclamar com a Oi sobre problemas com a telefonia ou com a banda larga. Dessa vez, pane geral!



Bah! Estou mesmo morto de sono!

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Do meu celular.

Aqui

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Do meu celular.

Chegando

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Do meu celular.

Caminho

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Do meu celular.